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Uso de PRP cresce sem regulamentação médica adequada e riscos para pacientes

Uso de PRP cresce sem regulamentação médica adequada e riscos para pacientes

O uso do Plasma Rico em Plaquetas (PRP) está ganhando destaque em procedimentos clínicos, com seu potencial para acelerar a recuperação em tratamentos ortopédicos, dermatológicos e até odontológicos, com utilização do próprio sangue do paciente para concentrar plaquetas, que são então aplicadas em áreas específicas para promover a regeneração tecidual e a cicatrização.

No entanto, à medida que o PRP se populariza, surgem preocupações sobre a necessidade de regulamentações adequadas e a garantia de que seu uso seja respaldado por evidências científicas robustas.

Segurança como prioridade

O conselheiro federal eleito do Conselho Federal de Medicina, Bruno Leandro, enfatiza a necessidade de regulamentação rigorosa e suporte em evidências científicas para garantir a segurança e a eficácia desse procedimento: “O PRP é considerado experimental pelo CFM e seu uso está restrito a situações dentro de protocolos de pesquisa aprovados”.

Para Bruno, a segurança dos pacientes é uma prioridade inegociável: “Precisamos garantir que os procedimentos sejam realizados de forma segura e eficaz, sempre embasados em evidências científicas sólidas”.

Nesse contexto, ele considera fundamental a importância de um diálogo contínuo entre as instituições médicas e os órgãos reguladores para que as práticas envolvendo PRP sejam constantemente avaliadas e aprimoradas. “A colaboração entre profissionais e órgãos reguladores é fundamental para o possível avanço seguro e responsável do uso do PRP na medicina,” acrescenta.

Já na condição de presidente do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), Bruno afirma que o Órgão está atento a qualquer uso indevido ou não autorizado do PRP, assegurando que os profissionais atuem dentro dos limites de sua competência e respeitem as normas vigentes.

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“Este é um tema delicado que envolve questões éticas, legais e médicas complexas. Como conselheiro, minha posição será baseada em uma análise profunda das diretrizes éticas e jurídicas, sempre buscando respeitar os direitos das mulheres e os princípios da bioética. É crucial que qualquer prática médica, especialmente em casos tão sensíveis, seja orientada por evidências científicas e pela segurança dos pacientes”, afirmou Bruno, como conselheiro eleito do CFM.

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