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Desprezo a métodos como o BIM atrasa mais de 500 obras na Paraíba

Desprezo a métodos como o BIM atrasa mais de 500 obras na Paraíba

A construção com redução de prazos, maior controle de custos, menor desperdício de materiais, maior sustentabilidade, melhores condições aos trabalhadores e uso das tecnologias mais avançadas, entre outros benefícios, foi uma das lições deixadas pela covid-19, o que minimizaria bastante em muito as demandas dos mais necessitados em áreas como saúde e educação.

No ano passado, segundo o Tribunal de Contas da União, havia 502 obras federais paralisadas, nessas áreas mais afetadas, dentre elas: Saúde (151), Educação básica (138), infraestrutura e mobilidade urbana (115), educação superior (28) obras, turismo (27), saneamento (15), agricultura (3) e 34 nos campi da Universidade Federal da Paraíba. Em João Pessoa são 40 e em Campina Grande, 7.

O país conta com 11.941 de 22.958 obras paralisadas com recursos federais, ou seja, impressionantes 52%.

Eficiência na aplicação de recursos com qualidade

Há menos de 5 anos, a união de 2 empresas para projetar e construir numa área de 1.350 m2 em 33 dias um prédio anexo ao hospital municipal permanente com 100 leitos para atender a população de M`boi Mirim (SP) não só na pandemia, num exemplo que deveria ter sido seguido.

No caso mostrado no vídeo, a utilização do BIM permitiu a conclusão do projeto arquitetônico, básico e executivo, em 6 dias, dentro do regime de contratação integrada + construção industrial, previsto na Lei n. 14.133/2021, cuja solução é das contratadas.

Resultado? Obra rápida, com qualidade de acabamento, melhor conforto térmico e acústico, ambientalmente sustentável, e eficiência dos recursos destinados em atendimento aos órgãos de controle municipal, estadual e federal.

Outras foram o Hospital Independência, em Porto Alegre (RS), com 62 leitos, em 30 dias; Hospital de Retaguarda, SJC (SP), com 40 leitos, em 36 dias; Hospital de Ceilândia, em Ceilândia (DF), com 54 leitos, em 34 dias e o Hospital Cemetron, em Porto Velho (RO), com 58 leitos, em 35 dias.

No âmbito setorial, as áreas de educação e saúde concentram o maior número de obras interrompidas e sem perspectiva de conclusão, somando 8.674 empreendimentos nessas condições, representando 72,6% do total. O relator do processo n. 021.731/2019-5 foi o ministro e atual presidente Vital do Rêgo Filho, e o acórdão sobre o diagnóstico pode ser conferido clicando aqui

Com certeza, o governo deveria ser mais competente em suas escolhas, em sua criatividade.

Cândido Nóbrega

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