Especialista da AeC Contact Center explica como companhias podem evitar ataques cibernéticos e clientes se prevenir de golpes
O Brasil é o 6º país com mais vazamentos de dados, segundo levantamento da
empresa holandesa de privacidade e segurança digital, SurfShark. Recentemete, o
Banco Central informou que foram expostas as chaves PIX de 22 mil pessoas que
possuem conta em duas instituições financeiras. O motivo foram falhas pontuais em
sistemas dessas instituições, que expuseram os nomes de usuários, CPF, agência,
número e tipo de conta, informou o BC, que alegou aplicar medidas sancionadoras
previstas na regulamentação vigente.
Com frequentes casos de vazamento de dados, inclusive em órgãos como o INSS e o
Instituto Nacional do Câncer, o Brasil atingiu um marco preocupante em relação à
cibersegurança mundial. Para se ter dimensão, no último ano, o país registrou mais de
2 bilhões de informações confidenciais expostas na dark web, segundo um
mapeamento da NordVPN. Para Roberto Toscani, DPO e Head de Segurança da
Informação na AeC, empresa de Contact Center que oferece soluções de experiência
do cliente e gestão de processos de negócios terceirizados para mais de cem
empresas do Brasil, uma medida eficiente para solucionar esse problema é investir em
um plano de segurança da informação e privacidade forte.
“As empresas precisam levar em consideração essas três verticais quando falamos
em segurança da informação: Pessoas, Processos e Tecnologia e, principalmente, os
conceitos de Privacy/Security by design e default. Na AeC, por exemplo, investimos
fortemente em soluções, processos e medidas que impeçam um ataque cibernético,
além de contarmos com um time de excelentes profissionais para suporte e integrar
todas as soluções e um conceito único de proteção da empresa”, explica.
Toscani explica também que as vulnerabilidades de exposição de dados recebem
classificações entre crítico, alto, médio e baixo, com isso, o tempo pode variar entre 2
horas e até 30 dias. “Da mesma forma que tomamos medidas fortes de segurança no
mundo corporativo, devemos levar essas ações para a nossa vida privada, evitando
abrir e-mails suspeitos, links recebidos por email, aplicativo de mensagem, entre
outras ferramentas de comunicação que possam apresentar riscos”, alerta o
especialista.
Em casos de dados pessoais vazados, o profissional orienta que os consumidores
tomem as seguintes precauções: comunicar empresas ou pessoas envolvidas que
possam ter informações sobre aquele dado específico, em seguida, troquem as
senhas e implementem um duplo fator de autenticação em todos os aplicativos. Se
considerar necessário, o usuário pode ainda registrar uma ocorrência na divisão de
crimes cibernéticos para requerer as tratativas legais quanto ao uso do dado vazado.
Sobre a AeC
A AeC está entre as empresas líderes do setor, na entrega de soluções de experiência
do cliente e gestão de processos terceirizados. Servindo as principais marcas do
mercado nacional, recebeu nos dois últimos anos o título de Empresa do Ano de BPO
pela conceituada Frost and Sullivan. Líder também nas práticas de ESG, recebe há
oito anos consecutivos o título de Melhor Empresa de Serviços pela Época Negócios
360°. Com um olhar inovador, o seu diferencial está no modo como integra o cuidado
com as pessoas e aplica tecnologia de ponta em seus processos, como inteligência
artificial, robotic process automation, serviços em nuvem e ferramentas de analytics e
segurança. Atualmente, a AeC possui 18 unidades distribuídas por 7 estados do país.