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Evitar arritmia cardíaca ainda é a melhor maneira de impedir a morte súbita, diz especialista

Evitar arritmia cardíaca ainda é a melhor maneira de impedir a morte súbita, diz especialista

A cada ano, doença mata mais de 300 mil pessoas no Brasil

Palpitações, fraqueza, tonturas, sudorese, desmaios, confusão mental, falta de ar, mal-estar e sensação de peso no peito. Esses são os principais sintomas da arritmia cardíaca, uma alteração na parte elétrica do coração. Por ano, mais de 300 mil pessoas no Brasil morrem em decorrência da doença, conforme estimativa da Sociedade Brasileira de Arritmia Cardíaca.

De acordo com o pesquisador e cardiologista Valério Vasconcelos, os batimentos cardíacos giram em torno de 60 a 100 por minuto, com variações nas situações de repouso ou esforço físico, na maioria das pessoas. À alteração no ritmo cardíaco (para mais ou para menos), dá-se o nome de arritmia cardíaca.

“Alterações nesse funcionamento podem fazer o coração bater em ritmo acelerado, o que chamamos de taquicardia, ou lento demais, bradicardia”, explica o médico, lembrando que muitas arritmias não provocam sintoma algum. “A maioria das arritmias são benignas e não causam sintomas, porém outras podem provocar sensação de palpitações, desmaios e risco de morte súbita”, ressalta.

O cardiologista Valério Vasconcelos destacou que as arritmias cardíacas têm alta incidência na população brasileira, sobretudo entre pessoas idosas. “Esse descompasso no coração pode acometer uma em quatro pessoas ao longo da vida e é responsável pela morte súbita de cerca de 300 mil brasileiros todos os anos”, registra.

O especialista informou ainda que o diagnóstico da arritmia cardíaca é feito por meio de uma avaliação clínica minuciosa, além de exames como eletrocardiograma, holter, teste ergométrico e o estudo eletrofisiológico. “Já o tratamento é feito com medicamentos específicos, implante de marca-passo e a ablação por radiofrequência, que podem tratar de forma definitiva a arritmia cardíaca”, esclarece o cardiologista Valério Vasconcelos.

Caso o indivíduo com arritmia cardíaca não tome os cuidados necessários ou não procure avaliação médica, a chance de um evento cardíaco de alto risco ocorrer aumenta. “Por isso, é preciso ter atenção ao problema. Evitar arritmia cardíaca ainda é a melhor maneira de impedir a morte súbita ou derrame cerebral causados pela doença”, orienta o médico e pesquisador.

As arritmias cardíacas podem ser evitadas com algumas medidas preventivas. “Redução do estresse, alimentação balanceada, rica em legumes, frutas e verduras, não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas e de energéticos, não fumar e praticar atividades físicas regularmente são atitudes que contribuem para evitar as arritmias e suas consequências”, sugere o cardiologista. Valério Vasconcelos lembrou ainda que bebidas alcoólicas, energéticos, estimulantes e café em excesso podem levar à aceleração do coração.

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Angélica Lúcio – Jornalista |15/12/2022

contato: 83 98881-8992

angelicallucio@gmail.com

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