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SUS amplia acesso à Donepezila para casos graves de Alzheimer, prometendo alívio e retardo de Sintomas

SUS amplia acesso à Donepezila para casos graves de Alzheimer, prometendo alívio e retardo de Sintomas

Uma notícia promissora para milhares de brasileiros que enfrentam a forma mais severa da doença de Alzheimer acaba de ser anunciada pelo Ministério da Saúde. Em uma medida que visa ampliar o acesso a tratamentos mais eficazes, a pasta determinou a inclusão da donepezila para pacientes com estágio avançado da condição no Sistema Único de Saúde (SUS). Até então, o medicamento, reconhecido por seu papel na preservação das funções cognitivas e da capacidade funcional, era disponibilizado apenas para aqueles com quadros leves ou moderados da doença neurodegenerativa progressiva.

A decisão, que partiu de uma demanda do próprio Ministério durante a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Alzheimer, representa um avanço significativo no cuidado aos pacientes mais vulneráveis. A partir de agora, estima-se que cerca de 10 mil pessoas serão beneficiadas já no primeiro ano da oferta.

A donepezila poderá ser utilizada isoladamente ou em conjunto com a memantina, outra medicação já disponibilizada pelo SUS, oferecendo uma abordagem terapêutica mais completa para reduzir sintomas debilitantes como confusão mental, apatia e alterações de comportamento, comuns nos estágios avançados da doença.

Embora a doença de Alzheimer, que afeta a memória, o comportamento e a autonomia, ainda não tenha cura, o diagnóstico e o tratamento precoces desempenham um papel crucial na melhora da qualidade de vida dos pacientes e seus familiares.

Atenção aos sinais

Os primeiros sinais da doença podem incluir perda de memória que afeta a vida cotidiana, dificuldade em planejar ou resolver problemas, confusão com tempo ou lugar, dificuldade para completar tarefas familiares, problemas com a linguagem, guardar coisas no lugar errado, diminuição ou falta de juízo, problemas com o pensamento abstrato, mudanças no humor ou comportamento e perda de iniciativa.

A identificação precoce desses sinais permite intervenções que podem amenizar os sintomas e retardar a progressão da doença, otimizando a capacidade funcional e a independência por mais tempo.

Estudos apresentados à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) reforçam os benefícios da continuidade do uso da donepezila, indicando melhorias em sintomas como agitação e confusão, além de potencialmente adiar a necessidade de institucionalização dos pacientes. 

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