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Ação movida pelo Ministério Público do Trabalho contra AeC mobiliza classe política de Campina Grande em defesa de 10 mil empregos

Ação movida pelo Ministério Público do Trabalho contra AeC mobiliza classe política de Campina Grande em defesa de 10 mil empregos

Uma verdadeira comitiva de autoridades e políticos pretende estar no TRT-PB, em João Pessoa, para despachar com a relatora da Ação, a Desembargadora Margarida Alves Araújo, em defesa dos 10 mil empregos que a empresa AeC gera em Campina Grande

A Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) contra a AeC e que questiona cláusulas do Acordo Coletivo estabelecido com o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Paraíba – SINTTEL e  será julgada nesta quinta-feira, 31, uniu a classe política da Borborema para evitar o que pode causar 10 mil demissões em Campina Grande.

Bruno Cunha Lima, prefeito da cidade, o senador Veneziano Vital do Reneziano, o deputado Tovar Correia Lima e o vice-governador Lucas Ribeiro pretendem estar em João Pessoa para, juntos, despachar com a Desembargadora Margarida Alves de Araújo sobre o descabimento da Ação movida pelo MPT.

Campina Grande não aguenta mais esse impacto negativo, sentenciou o advogado José Mariz, que lembrou as recentes demissões em massa sofridas pelo município e região.

O próprio Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Paraíba – SINTTEL, por meio do seu advogado Jonathan Pontes disse “não compreender o motivo do MPT questionar o acordo entre os trabalhadores e a AeC, os danos para Campina Grande serão incalculáveis”

Segundo ele, é muito fácil entender a importância das horas extras, principal ponto de discordância do MPT, na operação de um call center. Segundo ele, o tipo de atividade da AeC exige a manutenção do atendimento ao cliente, mesmo depois do final da jornada e horário do funcionário. “Todos nós, clientes de bancos, operadoras de telefonia móvel, para citar dois exemplos, queremos ser bem atendidos e, certamente, não gostaríamos que a ligação fosse interrompida em função do horário do atendente; é disso que se trata”, pontuou, Jonathan.

O advogado lembra outros dois pontos: Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), que acumula várias decisões que corroboram o direito a hora extra, e ainda os dramas recentes em empresas de Campina Grande e que causaram desemprego de centenas de trabalhadores no município e região.  Ele finaliza dizendo que houve uma decisão soberana da categoria dos trabalhadores que celebrou o Acordo Coletivo de Trabalho, prevendo a possibilidade de realização de horas extras e a sua regulamentação.

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