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Pesquisadores dos Estados Unidos visitam Centro de Fissuras Labiopalatinas do HULW e classificam o serviço como um dos melhores do país

Pesquisadores dos Estados Unidos visitam Centro de Fissuras Labiopalatinas do HULW e classificam o serviço como um dos melhores do país

A pequena Sophia, de sete anos, foi uma das pacientes atendidas no Centro de Fissuras Labiopalatinas do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB/Ebserh) na tarde desta quinta-feira (23). Era para ser uma consulta de rotina, no entanto, a paciente foi atendida por dois dos maiores especialistas em odontologia e deformidades craciofaciais. Isso porque o serviço recebeu o médico geneticista Ophir Klein, da International Association for Dental Research (IADR), e o cirurgião-dentista Alexandre Vieira, da American Associativos for Dental, Oral and Craniofacial Research (AAODCR), ambas instituições de referência mundial em pesquisa na área. 

“O Centro de Fissurados do HULW é um dos melhores do Brasil, em especial pela maneira que integra o tratamento multidisciplinar, a começar pelas intervenções cirúrgicas. A ideia de vir é justamente para compartilhar experiências. Isso para nós é muito enriquecedor”, destacou Alexandre Vieira, que também é especialista em Biologia Oral e professor da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia (Estados Unidos). 

O médico Ophir Klein disse que ouviu boas referências do Centro de Fissuras Labiopalatinas do HULW e atestou a excelência do serviço. “Ouvi muitos bons comentários e fiquei impressionado com a qualidade do atendimento local e da equipe de profissionais. Trabalho com pessoas com fissuras há muitos anos e meu interesse é ver a atuação de outros centros. Viemos compartilhar o que vem sendo feito nos Estados Unidos e pretendemos levar as experiências para inovar nos nossos centros”, explicou o geneticista. 

Na ocasião, foram realizados atendimentos clínicos e discussões de casos, como de síndromes associadas a fissuras de lábio e palato. O principal objetivo é fortalecer o diagnóstico de anomalias raras associadas a fissuras labiopalatinas e o tratamento de casos complexos. “Pela primeira vez, tivemos juntos os presidentes das maiores associações mundiais relacionadas à pesquisa na área odontológica, o que certamente eleva o nome da instituição”, disse a cirurgiã-dentista Rosa Helena Wanderley. 

Também participou da comitiva o cirurgião plástico Rui Pereira, chefe do Centro de Atenção aos Defeitos da Face do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), em Pernambuco.  “Após os atendimentos no ambulatório, os professores realizaram uma atividade científica na sala de telemedicina, para discussão sobre os casos avaliados no ambulatório e sobre pesquisa clínica. Para além do reconhecimento, trouxeram grande aprendizado e contribuíram, de forma ímpar, para diagnóstico e planejamento de casos complexos”, completou Rosa. 

Francisca Guedes, mãe de Sophia, disse que a pequena recebe todo o tratamento no HULW desde que nasceu e lembra que, antes de chegar ao Lauro Wanderley, foram muitas as dificuldades. “Viemos para cá com minha filha recém-nascida e o atendimento é excelente. Mudei de cidade e, ainda sim, continuamos com o tratamento aqui. A equipe é ótima, muito capacitada e acolhedora. Agradeço primeiro a Deus e depois aos profissionais daqui”, falou. 

Referência no atendimento a pessoas com fissuras labipalatinas, o HULW tem cadastrados mais de 2,6 mil pacientes da Paraíba e de outros estados. A fissura labiopalatina é uma malformação congênita em que há comprometimento da fusão dos processos faciais durante a gestação, e está relacionada a fatores genéticos e ambientais.  

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