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Planos de saúde individuais e familiares terão reajuste de até 6,06%

Planos de saúde individuais e familiares terão reajuste de até 6,06%

A Agência Nacional de Saúde Suplementar definiu nesta segunda-feira esse teto de reajuste para o período de 1º de maio de 2025 a 30 de abril de 2026. A notícia, que já era esperada por analistas do setor, traz um alívio em comparação aos anos anteriores, quando os aumentos foram de 6,91% em 2024 e 9,63% em 2023. O novo índice, no entanto, será aplicado retroativamente para aqueles contratos com aniversário em maio, podendo gerar um acúmulo de reajustes para alguns consumidores, especialmente se houver mudança de faixa etária no mesmo período.

A metodologia de cálculo da ANS considera a variação dos custos médico-hospitalares nos últimos 12 meses, além do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), descontando o subitem “plano de saúde” para evitar dupla contagem. Apesar do IPCA ter ficado em 5,32% nos últimos 12 meses, o setor de saúde suplementar possui dinâmicas de custos próprias que justificam um reajuste diferenciado, segundo a agência reguladora.

Balizador para outros

É importante ressaltar que este índice de 6,06% se aplica diretamente a apenas 8,63 milhões de usuários, o que representa 16,5% do total de brasileiros com saúde privada. Contudo, ele serve como um importante balizador para os reajustes dos planos coletivos – sejam eles empresariais ou por adesão. Diferente dos planos individuais, os coletivos não têm correção de preço regulada pela ANS, sendo negociados diretamente entre operadoras, empresas e administradoras.

Essa autonomia nas negociações faz com que os reajustes dos planos coletivos frequentemente atinjam dois dígitos, superando em muito o teto dos planos individuais. No ano passado, a média de aumento para os contratos coletivos foi de 13,80%, com relatos de correções ainda mais elevadas. Portanto, enquanto os usuários de planos individuais podem respirar um pouco mais aliviados com o novo teto, o cenário para a maioria dos beneficiários da saúde suplementar ainda permanece desafiador.

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