Um anúncio nas redes sociais de um flat usado, mobiliado e pronto para capitalizar na orla do Cabo Branco, em João Pessoa, despertou o interesse imediato do oficial de justiça Lenilton da Cunha Lisboa, que conhece bem a cidade e recentemente recebeu herança do pai. Com mais de 35 anos de atividade profissional e profundo conhecedor da cidade, ele buscava ampliar seus investimentos no setor imobiliário e viu na oferta de R$ 330 mil uma oportunidade promissora.
Após clicar no anúncio, Lenilton foi direcionado ao WhatsApp do corretor de imóveis Marlon Freire de Medeiros, ligado à Imobiliária Remax View, no bairro do Altiplano. Ele solicitou educadamente o nome da rua do imóvel, recebendo como resposta apenas a distância aproximada da praia e o envio de um mapa. Ao comentar que bastava informar a rua, deduzindo que fosse a Tabelião Ramalho Leite, esperava encerrar a dúvida.
Resposta e bloqueio no WhatsApp
A reação do corretor, no entanto, surpreendeu negativamente: “Bastava arrumar seus dentes” e, em seguida, bloqueou até hoje o investidor. A atitude, descrita por Lenilton como mal-educada, grosseira, desrespeitosa e antiprofissional, motivou a representação formal ao Creci-PB.
Ele ainda entrou em contato com a coordenadora da imobiliária, Geandra Nogueira, que lamentou o ocorrido e disse que o comportamento não refletia a conduta recomendada pela empresa e que iria reorientá-lo. Diante da gravidade da situação, Lenilton manteve a decisão de acionar o Conselho, por entender não se tratar apenas de um mau atendimento, mas de uma conduta ofensiva incompatível com o exercício profissional.