Comprar um imóvel é uma das decisões mais importantes da vida e exige atenção redobrada aos documentos necessários para garantir segurança jurídica. Antes de assinar qualquer contrato ou pagar sinal, especialistas recomendam que o comprador analise detalhadamente toda a documentação do vendedor e do próprio imóvel. Essa checagem é o que evita fraudes, dívidas ocultas e prejuízos irreversíveis.

A análise documental é uma das etapas mais críticas da negociação, sobretudo em imóveis usados. “A principal dica é contar com a assessoria de um corretor de imóveis registrado no CRECI ou de uma imobiliária com suporte jurídico, porque essas análises serão feitas por profissionais especializados, oferecendo segurança ao comprador”, recomenda.

Comprador

O processo começa com a coleta dos documentos pessoais do comprador, como RG, CPF, comprovantes de renda e estado civil, além do RNE e CPF regularizado para estrangeiros. Já os documentos do imóvel incluem a matrícula atualizada emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis com data inferior a 30 dias, certidão de ônus reais, certidão negativa de IPTU, habite-se e, no caso de imóveis em condomínios, declaração de quitação condominial assinada pelo síndico.

Vendedor

No caso do vendedor, é essencial apresentar certidões negativas cíveis, trabalhistas, fiscais e federais, além de documentos pessoais ou, se for pessoa jurídica, contrato social e certidões de regularidade no FGTS, INSS e Receita Federal. Após a conferência completa, a negociação segue para a lavratura da escritura pública em cartório e o registro no Cartório de Imóveis, que oficializa a transferência da propriedade.

Os custos de aquisição geralmente variam entre 6% e 7% do valor total do imóvel, considerando escritura, registro e ITBI, imposto municipal obrigatório. A compra segura depende de uma checagem documental criteriosa e acompanhamento profissional, o que garante tranquilidade ao comprador e evita riscos jurídicos. Comprar bem começa com informação, e a atenção aos detalhes é o melhor investimento.