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De representante comercial à marca própria: cliente do Crediamigo transforma negócio pela Economia Circular e Solidária

De representante comercial à marca própria: cliente do Crediamigo transforma negócio pela Economia Circular e Solidária

Um dos primeiros créditos que a atual empresária Mônica Guimarães, dona da marca de cosméticos Bramoni, tomou com o microcrédito urbano do Banco do Nordeste (BNB) – o Crediamigo -, há 12 anos, foi para iniciar um negócio próprio. A empresa de bordados para fardamentos a ensinou sobre empreendedorismo e gestão. Mas, com a mudança de ramo, saindo dos bordados para os cosméticos, ela percebeu as necessidades do público em tratamento capilar e saiu da condição de representante comercial para vender um produto que tinha a sua marca pessoal.

A representante comercial, registrada como Microempreendedora Individual (MEI), ascendeu à posição de empresária de Microempresa (ME). A diferença de uma condição para a outra está no limite do faturamento anual, que é de até R$ 81 mil, para até R$ 360 mil. O que tornou isso possível foram os conhecimentos agregados para criar uma linha de cronogramas capilares e de alisamentos em parceria com uma fábrica, aliados a práticas de reutilização de embalagens, uso de matéria-prima orgânica e capacitação profissional.

A Economia Circular e Solidária faz parte das práticas da empresária e promove o consumo consciente e sustentável. Além disso, Mônica também é responsável pela realização de atividades de cooperação, oferecendo cursos para representantes e profissionais da área da beleza. A visão de negócio da empresária oportuniza a venda coletiva e o acesso ao empreendedorismo para revendedores e cabeleireiros.

“Sempre acreditei que teria uma vida melhor, mesmo sem educação financeira. Quando eu comecei no Crediamigo, aprendi a empreender, a entender a importância do capital de giro e a lidar com pessoas. Hoje, estamos em plataformas do Brasil vendendo online, oferecendo os produtos para representantes e capacitando profissionalmente para atendimento em beleza e gerenciamento dos negócios”, ressalta.

BNB lança Plano de Ação Territorial da Economia Circular e Solidária

Por meio do Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter), o Banco do Nordeste lançou, em agosto, um Plano de Ação Territorial (PAT) da Economia Circular e Solidária, que visa impulsionar atividades que podem mudar de patamar, assim como ocorreu com a cliente Mônica Guimarães, transformando o modelo do negócio e gerando mais empregos e renda local.

O lançamento ocorreu no auditório da Superintendência Estadual da Paraíba e contou com a presença de secretários municipais da região metropolitana de João Pessoa, da secretária de Estado do Desenvolvimento Humano, Pollyanna Werton, do diretor do Departamento de Apoio ao Empreendedorismo do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), Alisson Ramon, e do superintendente do BNB na Paraíba, Rudrigo Araújo.

O diretor do MDS, Alison Ramon, destacou a cultura empreendedora e inclusiva proposta pelo Prodeter. “O empreendedorismo é um modelo de transformação social que valoriza o trabalho, fortalece os vínculos comunitários e consolida modelos sustentáveis de desenvolvimento econômico e social em todo o país. Por meio dessas práticas, muitas famílias deixam de ser apenas beneficiários de políticas públicas para protagonizarem seu próprio futuro”, ressaltou.

A agente de desenvolvimento do BNB, Isabelly Marcelino, responsável pela condução do Prodeter da Economia Circular e Solidária, explica que o mapeamento e capacitação desses empreendedores nos municípios da região metropolitana será o ponto de partida para mobilizar ações de oferta de crédito orientado. “Esse plano será executado em parceria com os municípios e os gestores que atuam com empreendedorismo nas esferas estadual e federal. É fundamental trazer esses agentes produtivos que têm um perfil empreendedor consolidado e comprometido com a sustentabilidade. Além disso, são pessoas que geram impacto social positivo na comunidade e oferecem condições de migração para o trabalho e para a renda sustentáveis”, destaca.

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