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Reinvenção e resiliência: Como Oldaque Júnior transformou a JR Esquadrias de Alumínio em referência no mercado

Reinvenção e resiliência: Como Oldaque Júnior transformou a JR Esquadrias de Alumínio em referência no mercado

Em um mercado repleto de histórias de superação, a trajetória de Oldaque Júnior, ou apenas Júnior, destaca-se pelo sucesso empresarial alcançado e pela capacidade de reinvenção e adaptação diante dos constantes desafios. Começando em um modesto quintal de casa, Júnior enfrentou preconceitos e a incredulidade de muitos, mas não a ponto de fazê-lo desistir de empreender.Ele conta que no início fazia a parte dos vidros para um primo que já trabalhava com esquadrias, mas que saiu do ramo. Júnior, então, agarrou a oportunidade e, junto com o irmão desse mesmo primo, começou seu hoje próspero negócio, a JR Esquadrias de Alumínio. “Se você fosse lá nesse quintal hoje, não fecharia nenhum negócio com a gente, mas muita gente começa assim, de forma simples e pequena, não é mesmo?”, revela  Júnior que precisou da indicação de amigos aqui e ali mas contou, sobretudo, com a força e a dedicação ao trabalho, pilares importantes da JR Esquadrias. 

Para alcançar a estrutura e a base de clientes que tem hoje, a JR Esquadrias, enfrentou inúmeros desafios. À medida que as indicações de trabalho chegavam, em geral para projetos em casas de condomínios, a empresa foi se especializando neste nicho e construindo a credibilidade da JR junto a esse tipo de cliente, mais exigente que a média, em um atendimento one to one. Pouco a pouco, dentro dos próprios condomínios surgiam novas indicações e o negócio foi ganhando corpo e, principalmente, boa reputação, o que permitiu o investimento na construção de um galpão próprio, delineando os contornos de uma empresa que viria a se tornar referência no setor.

Superando a crise de 2014/2015

A crise econômica de 2014-2015 representou um ponto de virada importante para Júnior e sua empresa. A necessidade de diversificar os serviços e adaptar-se às circunstâncias adversas levou à expansão para o segmento de esquadrias para prédios. A crise foi a chave de entrada para este mercado, reflete Júnior: “Eu vi que precisava partir para outras áreas também, pra poder me manter. Enquanto seus concorrentes miravam o mercado de casas de condomínios, eu comecei entrar nos projetos do programa Minha Casa Minha Vida e, hoje, tenho cerca de 90% deste mercado e perto de 60% dos empreendimentos na orla de Grande João Pessoa”, revela o empresário. 

Mas a trajetória de Júnior também tem ainda um quê de visionário. Mesmo diante do crescimento, ele não ficou parado, continuou investindo na empresa e foi buscar parcerias estratégicas que fortaleceram ainda mais o seu negócio, como a diversificação de fornecedores. Júnior conta que houve um tempo em que existia apenas um fornecedor de perfis de alumínio, o que dificultava negociação, entrega e respostas ágeis, já que a empresa em questão era muito grande, impactando negativamente o trabalho: “Ficar na mão de um só fornecedor era um sofrimento e, por isso, fui buscar opções e estabeleci uma parceria com a Perfil, movimento que foi copiado por toda a concorrência, o que nos fez sair e buscar mais outra opção, a Alumasa, onde temos uma pequena participação, produzimos nosso próprio perfil de alumínio com qualidade, prioridade e exclusividade de entrega e modelos, gerando emprego,  renda e tributos para a cidade de Ingá, dentro da própria Paraíba.

Mudando a dinâmica do mercado

Não é pouco comum empreendedores atuantes influenciarem positivamente a dinâmica do seu mercado de atuação. Com Júnior, da JR Esquadrias, não foi diferente. O fato de ter ficado um bom tempo no nicho de casas de condomínios o fez perceber que empreendimentos verticais com muitas unidades tinham uma outra dinâmica na capital paraibana. Em geral, conta Júnior, o construtor queria comprar os perfis de alumínio, contratar mão de obra nem sempre especializada para cortar e montar e depois aplicar os vidros.

Porém, o que parecia ser uma economia inicial nos custos, acabava por revelar, mais cedo ou mais tarde, inúmeras dores de cabeça, principalmente para os adquirentes das unidades imobiliárias: “Falta de manutenção, substituição de peças eram frequentes e eu pensava, melhor ficar fazendo minhas casas em condomínio. Aos poucos fomos mostrando as vantagens de fazer com a JR porque os problemas eram inúmeros como corte errado, desperdício de material, perfis arranhados e não tinha empresa responsável por toda a cadeia, do corte à montagem e ao pós-venda, para dar suporte. Demorou um pouco para o mercado entender que é necessário um trabalho profissional para garantir uma entrega eficaz e com qualidade. Hoje, a maioria sabe que é melhor chamar a JR Esquadrias”, pontua Júnior.

Assim, a JR foi crescendo também ajudada pela comparação entre um serviço bem feito integralmente sob o comando do Júnior e seu braço direito, sua esposa Gabriela Queiroz. Juntos, o casal constrói um verdadeiro legado para a indústria da construção civil na Paraíba: “Hoje, não raro, nos reunimos com os principais arquitetos da região para discutir projetos, opinar se o que estão pensando pode dar certo. E isso nos enche de orgulho”, revela o empresário, hoje a frente da maior empresa de esquadrias de alumínio da Paraíba, referência além fronteiras.

Tanto que a empresa recebe demandas de outras cidades e até de outros estados. Júnior revela que já fez muitas casas no Brejo paraibano, na cidade de Bananeiras, em Campina Grande, Recife, mas pretende ter como foco principal João Pessoa, a “bola da vez” no Nordeste, onde o mercado está muito aquecido no momento: “Nosso objetivo é continuar atendendo com qualidade e excelência, mesmo que signifique não crescer muito mais, embora nós, hoje, atendemos todas as melhores construtoras e incorporadoras da capital e acompanhamos o mercado em plena ebulição desde a base até o altíssimo padrão”, ressalta o empresário.

História de superação, ousadia e sucesso

De família simples e trabalhadora, a mãe professora e o pai motorista da Secretaria de Segurança, Júnior deixou a faculdade no terceiro período e decidiu se dedicar mais ao mercado de esquadrias de alumínio, pensando em faturar mais e crescer, pois era dura a rotina equilibrando  entre medir obra, fazer orçamentos e os estudos. No início do caminho alguns espinhos; pé atrás de alguns, desconfianças de outros: “É muito difícil começar e eu sempre que posso, falo em fóruns como no Sinduscon-JP ou para o próprio governo, cobrando iniciativas para apoiar quem quer empreender”.

Mas toda boa história tem sempre um “anjo da guarda”, aquelas pessoas que cruzam nossos caminhos e os fazem mudar para sempre, para melhor. Júnior lembra com muito respeito do falecido senhor Renato Marcolan, um fornecedor de vidros, do Grupo Alumiaço: “Ele me ajudou muito no início, porque dizia ‘coloca os vidros e quando você receber, me paga’, um crédito informal sem o qual eu não teria crescido na velocidade que foi, um parceiro de primeira hora, tem minha gratidão”.

Perspectivas sobre o mercado de João Pessoa

Mesmo surfando na onda do aquecimento do mercado na capital paraibana, Júnior projeta uma acomodação natural em dois ou três anos: “Hoje, além das construtoras e incorporadoras que atendo no dia a dia, tenho recebido muita demanda de profissionais liberais que ‘tiraram o escorpião do bolso’, como se diz. São médicos, magistrados e empresários pequenos e médios construindo, pensando em ampliar ou solidificar o patrimônio, não querem mais ‘sentar em cima’ da taxa de juros em queda atualmente; o ritmo está frenético com muita gente entrando neste mercado”, revela Júnior que lembra ainda que João Pessoa está fazendo brilhar os olhos de players de fora, citando como exemplo a Moura Dubeux e a MRV. Por outro lado, Júnior ressalta trabalhos inovadores de empresários da própria Paraíba, como do Grupo Setai, que, segundo ele, está fazendo um trabalho ousado, diferenciado e puxando os demais em qualidade e desing

Trabalhar como fornecedor

Antes da pandemia, Júnior começou a estocar alumínio para abrir uma loja para fornecer perfis para terceiros. Assim como tantos empreendedores, a JR teve que guardar o estoque e esperar o melhor momento para levar os planos adiante. O que parecia muito ruim, e foi em alguns momentos, acabou se tornando uma ‘poupança’ lucrativa em função do preço alcançado pelo insumo; tanto que a empresa começou a vender com melhor margem, sem custo fixo e demais problemas de uma loja, um excelente negócio. 

Mas como nem tudo são flores, até estava fácil vender os perfis de alumínio, mas a boa reputação fez com os clientes só quisessem fechar negócio da montagem de toda a esquadria com a JR. Problema bom de se administrar e que tem muitos nomes: Isso pode ser chamado de “colchão de confiança” ou “reputação”, mas talvez a melhor forma de chamar seja “branding”, a marca que Oldaque Júnior construiu, a JR Esquadrias de Alumínios.

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