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HULW adquire novos cardiotocógrafos e

HULW adquire novos cardiotocógrafos e

otimiza procedimentos de pré-natal de alto risco

A cardiotocografia é um exame simples, mas que pode ser o grande diferencial na manutenção da vida fetal. Para otimizar procedimentos desse tipo, o Hospital Universitário Lauro Wanderley adquiriu dois equipamentos de alta tecnologia para otimizar o exame, que monitora em tempo real a frequência cardíaca do bebê. As salas do Serviço de Pré-natal de Alto Risco (PNAR), onde os itens estão instalados, foram modernizadas.

De acordo com a chefe da Unidade de Saúde da Mulher, Renata Gadelha, são realizados, em média, 60 exames por mês e o serviço atende pacientes com indicação. “O setor contava com apenas um aparelho já antigo e ultrapassado. Como o volume de exames é grande, frequentemente as gestantes necessitavam aguardar sua vez levando a atraso na reavaliação médica. Com a aquisição, haverá possibilidade de agilizar os exames levando a menor tempo de espera”, explicou.

O superintendente do HULW, Marcelo Tissiani, destacou que nos últimos dois anos foram investidos mais de R$ 10 milhões somente em equipamentos para os mais diversos setores do hospital-escola da UFPB. Este ano, o montante destinado à aquisição ultrapassa R$ 6,5 milhões.

“Trata-se de iniciativas que visam à renovação do nosso parque tecnológico, a fim de garantir diagnósticos mais precisos e, com isso, melhores prognósticos de saúde para os pacientes. O HULW apresentava essa necessidade: muitos aparelhos contavam com mais de 10 anos de uso”, informou Tissiani. No segundo semestre deste ano, o PNAR recebeu ainda dois aparelhos de ultrassonografia 3D/4D.

O cardiotocógrafo registra a frequência cardíaca fetal, atividade uterina e permite a monitorização dos movimentos fetais. “É um exame simples e de fácil execução, que dura cerca de 20 minutos, mas que tem grande importância na avaliação da vitalidade fetal principalmente nas gestantes de alto risco que apresentam comorbidades como o diabetes gestacional”, afirmou Renata Gadelha.

Pacientes diabéticas, que representam 50% dos atendimentos no PNAR, são um dos perfis indicados para realização do exame. É o caso da maninure Carla Eduarda Silva. Jovem de 18 anos, tomou um susto quando recebeu o diagnóstico de diabetes. Hoje, com 37 semanas de gestação, ela é acompanhada do Serviço de Pré-natal de Alto Risco do HULW e está com a taxa considerada normal.

“No início da gravidez, relaxei, comi muito doce. Adotei hábitos mais saudáveis e hoje tudo está controlado. A assistência aqui do hospital tem sido importante”, disse a manicure, que já passou por alguns exames de cardiotocografia e foi uma das primeiras e utilizar o novo equipamento.

Segundo a obstetra Claudiane Macedo, além da diabetes gestacional, a cardiotocografia é um diferencial no acompanhamento de grávidas com mais de 40 semanas (mesmo que não apresente patologia). “O aparelho registra anormalidades como anemia fetal grave, cardiopatias fetais, insuficiência de líquido amniótico e sofrimento fetal crônico e agudo”, enumera.

SAIBA MAIS – O cardiotocógrafo analisa e monitora em tempo real a vitalidade fetal, o sofrimento fetal, número de fetos e posição fetal, reproduz o som dos batimentos cardíacos e mostra o valor numérico dos resultados obtidos, imprimindo-os graficamente.

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