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Ruy celebra aprovação de lei que proíbe testes de cosméticos em animais no Brasil

Ruy celebra aprovação de lei que proíbe testes de cosméticos em animais no Brasil

Em uma votação história para a defesa da causa animal no Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade nesta quarta-feira (9), o Projeto de lei 3062/2022, que proíbe de forma definitiva, o uso de animais em testes para a produção de cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes no país. A conquista contou com a relatoria final e atuação direta do deputado federal paraibano Ruy Carneiro. “Essa grande vitória é um marco na história da causa animal no Brasil. É o ponto final em práticas de mutilação, maus-tratos e sofrimento, que nunca deveriam ter existido. O alinhamento entre as partes envolvidas foi fundamental para convencer os parlamentares sobre a importância da aprovação”, celebrou o deputado.A construção do entendimento foi conduzida por Ruy através um amplo diálogo com organizações de defesa dos animais e representantes do setor de cosméticos, unindo diferentes interesses em torno de um objetivo comum: colocar um fim definitivo a essas práticas.“Além da prioridade inegociável em relação à proteção animal, a nova legislação resolve uma importante lacuna jurídica para o setor empresarial e garante mais segurança para a atuação nos mercados internacionais. O avanço representa um novo momento para as empresas comprometidas com o fim da crueldade e com a ampliação da proteção aos animais, após mais de uma década de discussões”, acrescentou. Com a aprovação, o Brasil encerra mais de uma década de debates e se alinha a práticas adotadas por diversos países que já proíbem o uso de animais nesses testes, reforçando o compromisso com a dignidade, a sustentabilidade e a inovação. A nova lei acaba com o sofrimento de milhares de animais vertebrados vivos e fortalece o desenvolvimento de métodos alternativos, mais modernos, éticos e sustentáveis.Mudanças na lei A matéria busca alinhamento com os avanços da bioética e com os compromissos estabelecidos para a promoção do bem-estar animal. O texto menciona métodos substitutivos ao uso de animais, como modelos computacionais, bioimpressão 3D de tecidos, organoides e culturas celulares. As práticas são citadas por se consolidarem como ferramentas confiáveis, éticas e mais eficazes do que as condutas retrogradas e cruéis com os animais.A adoção de medidas de fiscalização da utilização de dados obtidos de testes em animais estão entre os novos alinhamentos para garantir a segurança e o registro de cosméticos. A restruturação das atividades também vai garantir que as expressões “não testado em animais”, “livre de crueldade” ou similares, sejam regulamentadas e respeitem as novas regras.O PL segue para sanção presidencial e partir da publicação, os dados obtidos com testes em animais não poderão ser utilizados para autorizar a comercialização de produtos de higiene pessoal, cosméticos ou perfumes ou seus ingredientes.
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