A extensão das chuvas em setembro, mês que tradicionalmente marca o fim da estação chuvosa na Paraíba, veio também reforçar o papel decisivo do Banco do Nordeste como vetor de desenvolvimento regional. O superintendente do BNB na Paraíba, Rudrigo Araújo, ressaltou que um período de precipitação mais amplo — mesmo que irregular — amplia a demanda por crédito para plantio, aquisição de insumos e criação de animais, e que essa dinâmica, embora desafiadora, pode gerar efeitos positivos na economia rural e urbana.
Este cenário, segundo ele, reforça o impacto social do banco, ao permitir que investimentos fluam com maior intensidade, beneficiando famílias e comunidades em todo o estado.
Contexto climático e oportunidades para o crédito agrícola
As condições atmosféricas atuais em João Pessoa confirmam uma continuidade das pancadas de chuva, típicas de setembro, com temperaturas entre 26 °C e 29 °C e ventos costeiros ativos até esta quinta-feira (4). A irregularidade pluviométrica favorece o prolongamento da janela de plantio e cria oportunidades de crédito, especialmente para agricultores familiares, que podem investir com mais confiança em seus ciclos produtivos.
Rudrigo destacou durante entrevista exclusiva ao jornalista Cândido Nóbrega, que, diante dessa realidade climática, o Banco se posiciona como parceiro estratégico, oferecendo linhas de financiamento que consideram essa instabilidade e potencializam o alcance social das operações.
E declarou que o Banco do Nordeste valoriza o balanço social acima do resultado financeiro. “Mais do que o lucro, o que nos move é o impacto na vida das pessoas, conectando o ambiente úmido e imprevisível com a necessidade de instrumentos financeiros que garantam resiliência e continuidade das atividades rurais. É nesse contexto de crédito acessível e clima favorável, ainda que volátil, que reforçamos nossa missão de promover desenvolvimento sustentável e gerar benefícios duradouros na Paraíba”, concluiu.