Relatório da Google for Startups de 2023, que prevê que o país terá um déficit de 530 mil trabalhadores de TI até 2025
O Brasil está sofrendo com a escassez de profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI). É o que aponta o relatório da Google for Startups de 2023, que prevê que o país terá um déficit de 530 mil trabalhadores de TI até 2025. Este cenário torna-se propício para aqueles que desejam ingressar na área, já que a oferta de vagas, tanto nacionais quanto internacionais, segue em crescimento.
Um dos beneficiados por esse panorama foi Ewerton Alexander, ex-aluno do Centro Universitário UNIESP, que, já nos primeiros períodos do curso de Sistemas para Internet, aproveitou uma oportunidade de estágio e, posteriormente, foi efetivado antes mesmo de concluir a graduação, em 2024.
“Minha inserção no mercado foi bastante rápida. Já no final do primeiro período, consegui uma vaga de estágio em QA na Compass.Uol. Desde o início, busquei aprender o máximo possível e me destacar. A faculdade me preparou tecnicamente, assim como me ofereceu uma estrutura que facilitou minha entrada no mercado”, ressaltou.
Ewerton conta também que o sentimento de alta demanda de mercado é compartilhado por seus colegas de trabalho e de curso. Segundo ele “ a área de TI, especialmente no Brasil, tem crescido de forma exponencial e oferece muitas oportunidades, tanto em termos de emprego quanto de remuneração. No entanto, é importante destacar que não é uma área fácil. O sucesso demanda estudo constante, atualização e desenvolvimento de novas habilidades, tanto técnicas quanto comportamentais. Muitos dos meus colegas de faculdade também conseguiram bons empregos rapidamente e vejo que o apoio dos professores foi essencial. O mercado valoriza quem está preparado e comprometido”.
Um dos fatores que fomentou a busca por profissionais de TI foi a pandemia. Este período forçou as empresas a aplicarem cada vez mais serviços e soluções tecnológicas para atender o seu público. Com a constante atualização das tecnologias, foi criada a necessidade de pessoas capacitadas em áreas como desenvolvimento de software, segurança de informação, análise de dados e infraestrutura de redes.
Para o professor Messias Batista, do Centro Universitário UNIESP, este é um bom momento para ingressar na área, mas alerta que os contratantes estão exigindo mais e mais capacitação. “O mercado está se tornando cada vez mais competitivo e aplicando um filtro mais abrangente na escolha dos profissionais da área. Há muitas oportunidades para quem iniciar uma carreira em TI ou quer migrar de outro setor, mas esses profissionais entram com uma régua mais alta, sendo exigido deles conhecimentos mais sólidos, uma imersão na área e a compreensão que a TI também é científica e acadêmica e que existem conhecimentos formais que precisam aprender”.
O docente acredita também que a tendência é que a profusão de oportunidades se mantenha, mas que é difícil prever quais especialidades seguirão em alta. De acordo com o professor, “dentro desse conjunto de vagas, devem surgir bolhas, como a bolha do fullstack, a bolha do profissional de dados, a bolha do mercado de inteligência artificial, e que no momento a gente não sabe se esses subgrupos vão se manter com grandes oportunidades no mercado. De maneira geral, se o país não conseguir formar pessoas suficientes para o mercado, a gente vai ter muitas oportunidades, inclusive por que a gente acredita que a formação está dando subsídio para profissões que ainda virão”.
Para se manter por dentro das tendências de mercado, os cursos de TI do UNIESP são constantemente atualizados e contam com professores atuantes nas mais diversas áreas. Além disso, as diversas parcerias com empresas oferecem diversas vagas de estágio e até emprego aos estudantes que, ainda nos primeiros períodos, já podem conseguir trabalho na área. São oferecidas as graduações presenciais em Ciências da Computação, Sistemas de Informação e Sistemas para Internet, além dos cursos de Ensino à Distância (EAD) em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Tecnologia da Informação. Outra opção bem desejada é a pós-graduação em Desenvolvimento Backend Jr., voltada para quem deseja migrar de outra área para TI.
O coordenador dos cursos de Sistemas Marcelo Fernandes ressalta que as graduações do UNIESP tem como foco a empregabilidade. “Temos programas de aceleração de formação e estágios ainda nos primeiros períodos. Os alunos que destacam-se e demonstram habilidades comportamentais nesses programas, muitas vezes são contratados. No UNIESP a gente tem essa realidade: alunos formam-se já trabalhando ou conseguindo vagas pouco tempo depois da formatura”.