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Corretor de imóveis se diz também vítima de falsa corretora de imóveis que atuava na Paraíba

Corretor de imóveis se diz também vítima de falsa corretora de imóveis que atuava na Paraíba

Segundo Vicente Dias Spinelli Neto, ex-companheiro da mulher presa dias atrás em flagrante delito por estelionato, antes da separação há 8 meses, ela exercia a profissão de forma irregular nas cidade de Solânea e de Bananeiras, na região do Brejo do estado, usou ilicitamente o seu nome e da sua empresa e falsificou por duas vezes em 2024 contratos de locação de imóveis em Bananeiras, além de outros documentos.

Thaysa Emanuelle Bruno de Almeida, que foi retirada de circulação graças a eficiente ação do delegado da Comarca de Solânea, Pablo Everton Macedo Nascimento e sua equipe, agia com desenvoltura no exercício ilegal da profissão de corretora de imóveis não só no condomínio onde foi capturada, como em outros, com o mesmo modus operandi: oferecia mesmos imóveis para locação a pessoas diferentes, sem ciência ou conhecimento dos proprietários, embolsava o dinheiro do pagamento e não devolvia às vítimas.

Calvário na Semana Santa

Para quatro turistas de Natal (RN), a Via Crucis começou na chegada a Bananeiras, ao descobrirem que a casa locada no Condomínio Caminhos da Serra estava reservada para outros inquilinos, passou pela “alocação” em imóvel inferior com um pavimento (e não dois), continuou ao constatarem que no contrato constava nome da diarista Girlene Fernandes Belo da Silva e culminou com um prejuízo de R$ 4 mil, acrescidos de muito transtorno, contrariedade e stress. Uma experiência para não esquecer!

Link para reconhecimento facial e abordagem de seguranças

Outro golpe, com requintes de escárnio, vitimou uma nutricionista também de Natal (RN) que sonhou com o período de 23 a 28 de dezembro do ano passado, adiantou pagamento de R$ 6 mil, recebeu fotos até link via sms para reconhecimento facial e viveu um pesadelo, ao ser abordada por seguranças do Condomínio Águas da Serra para se retirar do imóvel que proprietária não tinha autorizado, o que só não aconteceu de pronto por ela ter se sensibilizado com idosa no grupo.

Na ocasião, Thaysa Emanuelle ainda foi ao local, cobrou uma “taxa de R$ referente a cartão”, entregou contrato e ainda cobrou última parcela de R$ 1.500 do pagamento. Quando da homologação da prisão preventiva a juíza plantonista Elza Bezerra da Silva Pedrosa reservou ao juízo competente a apreciação de pedido de prisão domiciliar, em face da não comprovação da existência de filhos menores.

Outra vítima foi uma professora potiguar que informou já ter alugado uma casa no condomínio Águas da Serra com Thayssa, em nome da empresa Vicente Spinelli, em janeiro de 2024 e que ela assinou o contrato em nome do proprietário, mas que na segunda vez, para o período de carnaval deste ano (28 de fevereiro a 3 de março), se deu mal depois de adiantar R$ 3 mil de R$ 5 mil.

Conduta criminosa habitual, fria e profissionalizada

No pedido de decretação da preventiva, o delegado Pablo Everton Macedo Nascimento destacou não se tratar de fato isolado, mas sim de conduta habitual, profissionalizada, que revela frieza, premeditação e total desprezo pelos bens alheios com impacto significativo e potencial de proliferação de novas vítimas caso permaneça em liberdade.

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