O perigo é ainda maior por se tratar de uma unidade hospitalar: microrganismos, resíduos químicos e antibióticos podem contaminar o solo, a água e espalhar doenças como hepatite, cólera e leptospirose. É crime ambiental e um atentado à dignidade urbana. A cidade merece respeito e saneamento básico.
Há um agravante porque esse “esgoto” provavelmente está infectado com resíduos de saúde (RSS). A necessidade de tratamento específico é fundamental para a proteção da saúde pública, do meio ambiente e da segurança dos profissionais envolvidos, pois podem conter agentes infecciosos e substâncias químicas perigosas.
Potencial de transmissão de doenças
Esse esgoto comum quando se junta ao RSS apresenta alto potencial de transmissão de doenças por abrigar uma vasta gama de microrganismos patogênicos (bactérias, vírus, fungos e parasitas). Representam um vetor direto para infecções para pacientes, profissionais de saúde, trabalhadores e a população em geral
Investir em processos eficientes para o tratamento de águas servidas e do RSS é um investimento direto na saúde e na qualidade de vida da população.
É uma questão de responsabilidade social, ambiental, legal e ética, para não dizer um caso de polícia.