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Paraibana troca Arquitetura pela gastronomia e emprega mais de 400 pessoas em SP

Paraibana troca Arquitetura pela gastronomia e emprega mais de 400 pessoas em SP

Não é incomum encontrar histórias de pessoas que se formaram em determinada profissão e pouco tempo depois já estavam ativamente exercendo outra. Na Paraíba, na cidade de Catingueira, no Alto Sertão, a jovem Hortência Pereira Félix chegou em São Paulo (SP) há 12 anos, trocando a Arquitetura pelo segmento de comida fora de casa.

Ao lado do pai Suélio, ela sabia o que queria seguir profissionalmente e encontrou no bairro de Itaquera, na Zona Leste paulistana o seu verdadeiro oásis e tino empresarial. E foi nessa, que é uma das áreas mais tradicionais da cidade, que iniciou a ascendente trajetória como gestora de um restaurante na capital onde já tinha um tio que residia na capital paulista e trabalhava na região central.

Início numa garagem

Conhecendo melhor a rotina da cidade, sentiram que a Zona Leste tinha carência de serviços de bares e restaurantes e decidiram investir. “O equipamento foi montado dentro de uma oficina de carro e continua com a aparência de uma garagem, brinca, mesmo com algumas reformas e melhorias”, lembra, se referindo ao estabelecimento pioneiro, localizado na Av. Jacu Pêssego, 390a (em frente ao colégio Augusto Maia).

Da pequena ‘garagem’, pai e filha foram abrindo outras unidades em Itaquera e atualmente administram oito lojas na região de Artur Alvim, no Patriarca, e na cidade de Poá, interior do estado. No total, a rede emprega mais de 400 pessoas, fomentando a economia e contribuindo para realizar os sonhos de dezenas de famílias em meio à crise de empregos no país.

O cardápio do restaurante sempre foi uma febre em São Paulo: comida japonesa e chinesa. O funcionamento do Sushi Itaquera é de domingo a quinta-feira, das 11h às 23h. No final de semana, o horário é estendido até meia-noite. Tem o sistema La carte e de rodízio, bem servido e variado. A maior demanda é pela segunda opção, principalmente, pelo elevado apreço da população de SP pela comida japonesa.

Na Covid, manutenção de funcionários

No período da pandemia da Covid-19 outro grande desafio. A paraibana diz que o sistema de delivery salvou muitos empreendimentos e se tornou muito forte. “À época, até outras pessoas que trabalhavam noutros setores, mas que tinham sua moto em casa, começaram a fazer entregas e mantivemos o quadro de funcionários com um rodízio para ninguém ficar sem trabalho. Assim conseguimos ficar com o pessoal do atendimento e da cozinha”, conta, com satisfação.

No sangue

Sobre a transição da Arquitetura para o de comida fora do lar, Hortência explica que encontrou o que estava no sangue. “Até antes, quando eu estudava, já estava aqui dentro do comércio e depois eu não consegui sair mais. Vai consumindo a gente e querendo ou não a gente vai criando gosto também. Acabou que estou aí até hoje”, concluiu, realizada.

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