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Presente em cerca de 30% da população brasileira, mau hálito ainda é visto como tabu; saiba como prevenir e tratar

Presente em cerca de 30% da população brasileira, mau hálito ainda é visto como tabu; saiba como prevenir e tratar

O mau hálito pode ter um impacto significativo na vida social e emocional de uma pessoa. Isso ocorre porque o problema pode afetar a autoestima e a confiança de uma pessoa, fazendo com que ela se sinta envergonhada e insegura em situações sociais. A halitose atinge cerca de 30% da população, de acordo com a Associação Brasileira de Halitose (ABHA) e é importante tratar de forma adequada, não apenas para evitar os danos físicos à saúde bucal, mas também para preservar a qualidade de vida e bem-estar emocional. 

Taís Cristina Rosa, proprietária da Odontogalerie — referência nacional em tratamentos clínicos e estéticos odontológicos — destaca que doenças bucais, como cáries, gengivites, periodontites, dentes mal posicionados, próteses ou restaurações mal adaptadas, diminuição do fluxo salivar são algumas das causas. “Doenças respiratórias, respiração bucal, sinusites, amigdalites, cáseos, diabetes, jejum prolongado, doenças estomacais, alguns tipos de tumores, doenças hepáticas, renais , tabagismo e até mesmo algumas medicações que diminuem o fluxo salivar podem causar mau hálito, assim como o tipo da dieta desencadear o problema”. 

Para determinar a quantidade de gases causadores do mau hálito é feita por meio da halimetria. “Outros modos de detectar a halitose é quando alguém conta para a pessoa ou quando o paciente percebe a diminuição da saliva. Um método caseiro é lamber o antebraço e cheirar ou perguntar para uma criança — já que geralmente elas são sinceras. Isso ajuda muito quando a pessoa tem mau hálito psicológico”, acrescenta.

Segundo a dentista, geralmente, o mau hálito está ligado a problemas bucais, saburra lingual (por respirar pela boca ou consumo de álcool) e higienização deficitária. “Hábitos de higiene podem prevenir a halitose, como passar o fio dental, escovar bem todas as faces dos dentes, principalmente em áreas que retêm placa, como restaurações e coroas”, destaca.

Outras causas que podem ajudar na prevenção são observar os hábitos de vida. “Jejuns prolongados podem deixar o hálito cetônico, assim como alguns alimentos liberam enxofre ou derivados, como alho, cebola ou repolho. Uma dieta rica em proteínas também podem alterar o hálito devido às bactérias que se alimentam de moléculas de proteína”, acrescenta Taís.

Além disso, os alimentos estimulantes e o tabagismo também podem causar mau hálito por deixarem a boca seca. “A saliva funciona como um antisséptico natural, pois possui substâncias antibacterianas e diminui os resíduos de bactérias e alimentos presentes na boca. Quanto mais ressecar a boca, pior é o hálito. Quanto ao álcool, a substância pode causar irritação e aumento da descamação de células da mucosa bucal, contribuindo para a formação da saburra lingual”, explica.

Tratamento – Para tratar, é necessário primeiro descobrir a causa. Em alguns casos, pode ser tão simples quanto melhorar a higiene bucal, em outros, pode ser necessário tratar doenças dentárias ou doenças sistêmicas. O dentista pode diagnosticar e prescrever enxaguantes bucais especiais, medicamentos ou realizar procedimentos para resolver o problema. Em muitos casos, respirar pelo nariz (inspirando e expirando), uma boa higiene bucal como escovar os dentes após as refeições e usar fio dental regularmente, pode ajudar a reduzir o mau hálito, completa a dentista.

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