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Selic vai a 15%, mas a depender de Trump, deve começar a diminuir no 2º semestre, diz ex-ministro

Selic vai a 15%, mas a depender de Trump, deve começar a diminuir no 2º semestre, diz ex-ministro

Segundo o economista e ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, o Banco Central, que tem à frente Gabriel Galípolo, vai aumentar a taxa Selic, que hoje é de 14,25%, por mais duas reuniões, e a elevará a 15%.

“O Banco Central é independente para tomar decisões necessárias a preservar a estabilidade de preço no Brasil”, me afirmou em entrevista exclusiva, com a confiança que lhe é peculiar. Essa independência, porém, é relativa, vide as quedas dos ex-presidentes Gustavo Franco, Campos Netto e – a mais emblemática – de Alexandre Tombini, no 2º mandato da presidenta Dilma Rousseff, obrigado a subir os juros diante da inflação elevada, cenário parecido com o atual.

Ano eleitoral e aumento de gastos

Mailson disse ainda que – provavelmente se não houver um efeito inflacionário muito grave derivado das loucuras das tarifas do presidente americano Donald Trump – provavelmente a taxa começa a diminuir já no segundo semestre e sobre o fato de este ano ser pré-eleitoral e comum a aumento de gastos, descartou qualquer influência na taxa de juros, “porque o BC é independente para tomar decisões necessárias a preservar a estabilidade de preço no Brasil”.

Vale lembrar que lá, como cá, essa autonomia e independência continuam sob ataque. Trump tem intensificado seus ataques ao presidente do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano), Jerome Powell, criticando-o ferozmente por não cortar agressivamente as taxas de juros: “Se eu quiser tirá-lo, ele sairá bem rápido, acredite em mim, não estou satisfeito com ele”.

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