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Usina solar do TJPB deverá gerar economia mensal de até R$ 140mil/mês

Usina solar do TJPB deverá gerar economia mensal de até R$ 140mil/mês

“Um sonho desta gestão”. Assim, o desembargador-presidente Fred Coutinho considerou mais esse passo dado pelo interior da Paraíba desde que assumiu o cargo – que após receber a indicação pela Energisa, dos municípios de Bonito de Santa Fé, Juru, Manaíra, Monte Horebe, São José de Princesa e Tavares – lhe permitiu optar pela instalação do equipamento no município de Princesa Isabel, a 351 Km de João Pessoa.

“Pretendemos concluir nesse biênio, e o prefeito e os vereadores abraçaram a ideia e doaram a área necessária para a construção dessa usina, com mais de quatro hectares, em que o Tribunal de Justiça irá construir a sua usina, a princípio de dois (MW) Megas, que abarcarão quase a totalidade da nossa rede elétrica no estado, o que virá acima de tudo, preservação e incentivo à sustentabilidade”, afirmou.

Ele acrescentou que o processo burocrático já foi iniciado e acredita que logo haverá o lançamento da pedra fundamental e acrescenta que irá à cidade na próxima quinta-feira.

A área fica localizada a aproximadamente um 1,5 Km do bairro do centro, na saída para o estado de Pernambuco

Segundo o diretor-administrativo do TJ, Fernando Antério, a média mensal das despesas dos custos com energia elétrica do Poder Judiciário Estadual gira entre R$ 650 a R$ 750 mil/mês.

A usina será projetada para gerar 2 MW de potência e o consumo atual está em torno de 1,6 a 1,8 MW/h (o MW mede a potência, enquanto o MWh mede a energia)

Custos com a operação e manutenção

“Na verdade, é um projeto ainda inicial, a gente vai ver se vai terceirizar uma empresa ou se vai ser com servidores do Judiciário vinculados a uma área específica de energia solar, isso aí ainda está sendo debatido, ainda está sendo projetada a resolução de qual a melhor forma para um menor custo”

A equipe técnica precisará ter atenção quanto à definição da eficiência a ser garantida, visto que as fotovoltaicas são sensíveis à queda de geração ao longo do tempo. Uma vida útil de 25 anos, por exemplo, deve ser manter uma eficiência acima de 80%; o que exigirá manutenção e modernização. Sendo assim, a construção e a manutenção/operação deveriam ser de responsabilidade de um único contratado.

Perda gradativa de eficiência

Os modelos atuais de painéis solares perdem entre 6% e 10% de eficiência depois de 10 anos. Depois de 25 anos, a eficiência já caiu cerca de 20%. Calcula-se que painéis de alta qualidade podem gerar energia com uma eficiência aceitável por um período de 30 a 40 anos. (NOTA TÉCNICA EPE/DEE/050/2024).

Ou seja, nos meses de menor consumo a economia esperada será de R$140mil/mês e nos demais a expectativa de economia é de R$70mil/mês

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