Fábio Lopes (PL) levantou sérias suspeitas sobre o destino de equipamento de ressonância magnética na rede pública municipal. Segundo ele, pacientes têm enfrentado meses de espera por consultas e cirurgias, apenas para encontrar mais um obstáculo quando necessitam do exame, seja pela falta do aparelho, de atendimento nos hospitais e até de contraste ou de atendimento nos hospitais.
Lopes afirmou ter recebido denúncias de que uma das ressonâncias adquiridas para João Pessoa pode não estar sequer sendo utilizada na cidade. Ele disse não saber se o equipamento não foi instalado, entregue ou se teria sido desviado, mas classificou a situação como “caótica” e afirmou que o corpo clínico está defasado nesse tipo de atendimento.
Comissão de investigação
Ele também questionou contratos com empresas privadas que, segundo a gestão municipal, complementam o serviço de ressonância. Para ele, o modelo atual não atende à demanda da população e todos os hospitais deveriam estar devidamente equipados com aparelhos para urgência e emergência.
Presidente da Frente Parlamentar da Saúde, Lopes anunciou que irá propor a criação de uma comissão de vereadores com requisitos técnicos e jurídicos para investigar os contratos, a localização dos equipamentos e as garantias oferecidas pelas empresas. “Vamos a fundo para mostrar à população o que realmente está acontecendo e buscar um serviço melhor”, assegurou.