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DPE e Fórum fortalecem combate à intolerância religiosa na Paraíba

DPE e Fórum fortalecem combate à intolerância religiosa na Paraíba

O Fórum diversidade Religiosa Paraibana e a Defensoria Pública do Estado da Paraíba, por meio da Coordenadoria de casos de intolerância religiosa, promoveram ontem à noite na Sala do Conselho Superior da Instituição evento alusivo à Semana Municipal de Combate à Intolerância Religiosa, instituída por lei nos municípios de João Pessoa, Cabedelo, Campina Grande e Puxinanã.

Na ocasião foram proferidas duas palestras sobre os temas “Avanços e perspectivas da liberdade e diversidade religiosa na Paraíba” e “Laicidade do Estado e liberdade religiosa são passíveis de coexistência”, proferidas respectivamente, pelo presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB-PB Franklin Soares e pelo membro do Fórum Diversidade Religiosa da Paraíba, Bruno Pontes Costa.

Alianças geram resultados

Franklin destacou os resultados do trabalho da Comissão Especial de Liberdade Religiosa nos três últimos anos e o que pode ser feito nesse direcionamento, bem como as alianças construídas com entidades e o estreitamento, a proximidade que encontros como esse fortalecem a luta para fazer ainda mais do que já foi feito.

Ele lembrou que há três anos, quando da criação dessa Comissão pela OAB nacional apenas 9 Seccionais dispunham desse grupo de trabalho permanente, hoje ampliado à metade das unidades. “Pretendemos nos próximos três anos colocar em funcionamento de maneira independente em cada Secção da Ordem”, concluiu.

Paraíba como referência

Já o representante do Fórum de Diversidade Religiosa da Paraíba, Saulo Gimenez, considerou o evento um exemplo máximo de coexistência pacífica entre as religiões, ao juntar mais de 40 expressões religiosas para falar sobre paz e amor em tempos tão difíceis, o que é muito complicado, mas a Paraíba deu mostra de que isso é possível.

“A Semana deu este suporte junto às lideranças religiosas para falarmos sobre aquilo mais importante, que é a luta contra a intolerância religiosa e mostrar aos demais estados da Nação que é possível sim combatê-la, unidos”, concluiu.

Reafirmação de conceito

Por sua vez, a defensora pública e coordenadora dos casos de intolerância religiosa, Lícia Pereira do Nascimento lembrou que o encontro foi muito importante para reafirmar o conceito de que a diversidade religiosa deriva da própria liberdade de pensamento de cada um e compreende também outras liberdades, como as de crença, de culto de organização religiosa e de expressão.

“A Defensoria Pública prestigia a diversidade religiosa, em consonância ao previsto no art. 5º da Constituição Federal e às orientações emanadas do defensor público-geral Ricardo Barros”, concluiu.

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