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Governo Trump Aprova Taxa Extra Para Vistos de Turismo

Governo Trump Aprova Taxa Extra Para Vistos de Turismo

O governo de Donald Trump aprovou um plano que adiciona uma taxa de US$ 250 (equivalente a R$ 1.390) à emissão de vistos de turismo, estudo ou trabalho para cidadãos que precisam do documento para entrar nos Estados Unidos, como os brasileiros. Atualmente, o visto custa US$ 185 (cerca de R$ 1.080). A nova cobrança, que deve entrar em vigor em 2026, foi incluída no “big, beautiful bill”, um pacote fiscal e orçamentário proposto pelo então presidente e aprovado no último dia 3.

Com a inclusão dessa “taxa de integridade de visto” e de um valor de US$ 24 (R$ 133) para o preenchimento do formulário I-95, que registra a entrada nos EUA, o custo total para a emissão do visto americano saltará para US$ 459 (aproximadamente R$ 2.552). Essa nova taxa de US$ 250 estará sujeita a reajustes por inflação e possíveis alterações relacionadas à segurança nacional, embora os detalhes dessas modificações ainda não estejam claros. É importante notar que a tarifa adicional só será cobrada se o visto for, de fato, emitido, não havendo necessidade de pagamento em caso de negativa.

A lei, sancionada por Trump na sexta-feira retrasada (4), prevê a possibilidade de reembolso em algumas situações, mas o texto é bastante vago sobre como esse processo funcionaria. O reembolso, segundo a legislação, ocorreria apenas quando o visto expirar, o que significa que um viajante com uma permissão de dez anos, por exemplo, poderia ter que esperar uma década para receber o dinheiro de volta. As condições para o reembolso incluem demonstrar que não se buscou retornar aos EUA com o visto vencido, ter cumprido todas as regras dentro do país e saído no prazo, ou ter solicitado extensão, alteração ou ajuste do visto dentro de sua validade.

Ainda não há clareza sobre como a nova taxa será cobrada ou se passará por alterações e novas regulamentações até sua implementação em 2026. A medida tem sido alvo de críticas por parte de especialistas em turismo, que argumentam que a taxa dificultará a entrada de visitantes no país, especialmente em um ano crucial como 2026, quando os EUA serão sede da Copa do Mundo.

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