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Combate ao assédio e promoção da equidade: compromissos transformadores da Anoreg-BR e da CNR

Combate ao assédio e promoção da equidade: compromissos transformadores da Anoreg-BR e da CNR

No panorama atual, a luta por equidade de gênero, combate ao assédio e igualdade salarial se intensifica, especialmente em setores historicamente dominados por homens e enfrentar assédios constantes faz parte da rotina de muitas mulheres no mercado de trabalho. De acordo com a última edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, os casos de assédio sexual no Brasil cresceram 49,7% em 2022.

A Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR) e a Confederação Nacional de Notários e Registradores (CNR) têm demonstrado um compromisso exemplar nessa causa, liderando iniciativas que visam transformar o ambiente de trabalho em espaços mais inclusivos e justos para as mulheres.

O movimento em prol da igualdade e respeito à mulher dentro do setor notarial ganha novo fôlego com a preparação de uma Mesa de discussões, que ocorrerá no próximo Congresso Nacional da categoria, em Brasília. Rogério Bacellar afirmou ao jornalista Cândido Nóbrega que foram convidadas para esse importante debate lideranças femininas influentes, a exemplo da ministra Carmen Lúcia, da desembargadora do TJ-PR, Rosana Fachin, da conselheira do CNJ, Renata Gil e da presidente da Anoreg-PA, Moema Beluzzo.

O objetivo é “debater as normas e redigir um código de ética para as mulheres,” que a Anoreg-B e a CNR pretendem adotar. A expectativa é que até o final do ano, essas discussões resultem em normas que serão adotadas nacionalmente, proporcionando um ambiente de trabalho mais seguro e respeitoso para as mulheres. Bacellar destacou na entrevista que pode ser conferida clicando aqui, a importância dessa fiscalização, por considerar que os notários de estados brasileiros vão ser fiscais do governo federal, do governo estadual, dos governos municipais e do próprio Poder Judiciário para delatar todo tipo de agressão e abusos contra as mulheres.”

Selo Mulher: caminhando para a paridade

Além das medidas contra o assédio, a CNR está decidida a garantir a igualdade de oportunidades e remuneração para as mulheres à frente de cartórios através do “Selo Mulher” para simbolizar o compromisso de equiparar o tratamento dado às mulheres em relação aos homens, no que diz respeito às oportunidades de crescimento na carreira e salários. “Nós queremos dar o mesmo tratamento que é dado aos homens para todas as mulheres,” afirma Bacellar, reconhecendo que as mulheres já vêm se destacando em concursos e ocupações de cargos notariais.

A proposta é que a paridade se estenda aos salários e também às funções, refletindo um compromisso com a justiça e equidade no ambiente de trabalho. Durante a pandemia, a essencialidade dos serviços notariais ficou evidente, e, com a continuidade das operações, mesmo em tempos difíceis, elas demonstraram resiliência e competência, o que corroborou a urgência de se estabelecer igualdade de condições.

As iniciativas da Anoreg-BR e da Confederação Nacional de Registradores ilustram um passo significativo rumo a um futuro mais igualitário e inclusivo. Ao fomentar um ambiente que respeita e valoriza as mulheres, essas entidades promovem a justiça interna e contribuem para um impacto positivo na sociedade como um todo.

O caminho para a equidade de gênero é árduo e requer esforços contínuos e colaborativos. No entanto, com a determinação manifestada por líderes como Rogério Bacellar, o compromisso com a transformação sustentável se torna uma realidade tangível, inspirando outras esferas da sociedade a seguirem o exemplo.

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