Um dia após o Tribunal de Justiça da Paraíba negar o retorno do padre Egídio — ex-diretor do Hospital Padre Zé — à prisão, o Instituto anunciou que corre o risco de fechar as portas. O motivo seria a suspensão dos repasses financeiros por parte da Prefeitura Municipal de João Pessoa.
Horas após o anúncio, a Prefeitura justificou a interrupção dos repasses alegando a reprovação das contas do Hospital pela Comissão de Licitação e pela Controladoria-Geral do Município, o que legalmente impede a continuidade dos pagamentos.
Ontem, o juiz da 6ª Vara da Fazenda Pública, Nilson Bandeira, indeferiu o pedido da instituição para obrigar a renovação do contrato com a Prefeitura. À noite, a gestão municipal sugeriu que o Instituto recorresse ao TJ, o que já teria sido feito. Caso a decisão não seja revertida, a Prefeitura sinalizou que buscará firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público Estadual.
Uma reunião sobre o tema estaria marcada para a próxima segunda-feira (14), com o objetivo de garantir que as centenas de pessoas atendidas gratuitamente pela instituição não sejam prejudicadas.
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